quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ventosaterapia

Provocando sucções em regiões específicas do corpo, essa técnica milenar favorece a circulação sangüínea e regulariza o fluxo energético, ajudando a tratar dores, problemas digestivos, cólicas, infecções respiratórias, cefaléia e hipertensão, além de aliviar o estresse.

Desde os tempos mais remotos o homem já procurava métodos para combater as doenças que o acometiam. Mas não pense que a falta de recursos tecnológicos o impedia de descobrir maneiras eficientes de se livrar dessas enfermidades. Era na natureza que ele buscava as matérias-primas e os instrumentos que seriam empregados de forma terapêutica. Todos sabemos que as plantas eram – e ainda são – muito utilizadas para a produção de remédios naturais.

No início, esclarece Madureira, sanguessugas e materiais cortantes de todos os tipos eram utilizados para provocar sangrias, enquanto gomos de bambu e até chifres de boi serviam para puxar ou forçar a saída do sangue impuro e ativar a circulação local.

Aprimorada pelos conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa, essa arte curativa, que prima pelo equilíbrio da circulação sangüínea e energética, apresenta bons resultados quando aplicada no combate às dores musculares, reumáticas, cefaléia, distúrbios digestivos, hipertensão, cólicas menstruais, desintoxicação do organismo, entre outros problemas. Graças à sua eficácia, muitas pessoas têm se voltado para essa terapêutica milenar, que pode ser usada no tratamento e na prevenção de doenças.

Os que sofrem com o desgaste causado pelo estresse também podem optar pelo estilo que combina ventosa com massagem.

Além dos benefícios citados, essa técnica também promove uma gostosa sensação de bem-estar e vitalidade, já que faz a energia vital fluir livremente pelo corpo.

As ventosas podem ser dispostas sob os pontos comuns da acupuntura ou em regiões específi cas que apresentem necessidade.
Segundo Francisco Madureira, a ventosaterapia não impõe restrições de faixa etária.

Para impedir possíveis efeitos colaterais, como hematomas, no caso da versão seca, e tonturas, na técnica com sangria, é preciso que o terapeuta respeite os limites individuais de cada paciente.
Uma vez que induz as forças reativas do corpo, a terapia pode ser utilizada como recurso preventivo. No caso de doenças crônicas, como, por exemplo, as infecções respiratórias, evitam-se as crises.

No percurso que a trouxe até os dias atuais, a ventosaterapia já sofreu uma série de modifi cações, dando origem a muitas variedades, cada uma com fi nalidades diferentes. Saiba um pouco sobre elas:

A ventosa seca costuma deixar marcas na área tratada, por ser feita com pressão relativamente forte. A coloração resultante, orienta o terapeuta, aponta se a patologia é recente ou antiga.

A ventosa molhada no copinho utilizado há um recipiente próprio para água. Quando a ventosa é colocada no indivíduo, essa água forma bolhas em reação ao dióxido e ao monóxido de carbono, que são liberados pelos poros da pele. Assim, o terapeuta pode observar a presença de toxinas no organismo do paciente.

A massagem com ventosa geralmente é realizada nas costas. São empregados óleos aromáticos, que auxiliam o deslizamento da ventosa sobre a pele. Excelente para estimular a circulação sangüínea e promover o relaxamento.

Esse tratamento é muito utilizado para fins estéticos também.


Um comentário:

  1. Gostaria de saber onde posso encontrar esse aparelho de ventosa para comprar.

    Grata.

    Juliana

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